Dados da pesquisa ampliada do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que foi iniciada em 2014 e interrompida ainda no primeiro trimestre, apurou que o país possui 160,4 milhões de pessoas em idade de trabalhar (com 14 anos ou mais).
Desse total, 97,9 milhões estão inseridos na força de trabalho e os 62,5 milhões restantes não se enquadram nesse patamar. O estudo é um fatos importante para entender o porquê do país ter índice de desemprego baixo.
O índice de pessoas na força de trabalho envolve a parcela da sociedade economicamente ativa, atuante no mercado, e as pessoas desempregadas (que possuem condições de estar trabalhando, mas que não encontram oportunidades).
Os chamados “disponíveis ao mercado” totalizaram 6,1 milhões de pessoas. Nas o IBGE apontou, que do universo que poderia está trabalhando, cresce o número de pessoas que não está procurando emprego.
Como essa parte da sociedade não está a procura, não pode ser considerado desempregada. E o índice cresce. Dados preliminares aponta que essa parcela da população brasileira já soma 62,5 milhões de brasileiros.
Por Região
Por não ter sido concluída, a pesquisa ainda deixou lacunas que esbarram, principalmente no perfil da população que poderia ser economicamente ativa, mas optou por não participar do mercado de trabalho.
Mesmo assim, o estudo revelou características sobre os trabalhadores de cada região do país. Na região Centro/Oeste se concentra a maior parcela da população brasileira ocupada. São, ao todo, 61,7% dos habitantes ocupados.
No lado oposto está os moradores da região Nordeste. São 52,2% da população economicamente ativa com emprego formalizado. Também no Nordeste é que está a maior parcela de pessoas a buscam de trabalho: 4,5%.
No Sul do país, apenas 2,5% da força de trabalho ainda não se encontro no mercado, mas segue a procura de uma oportunidade.
A região Centro/Oeste tem o menor percentual de trabalhadores que optou por se excluir da disputa por emprego. O estudo apurou que 35,1% dos habitantes dos Estados do Centro do país não buscam trabalho. O lado oposto está no Nordeste onde 43,4% opta por se estar fora da força de trabalho.